Após o fim das inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Ministério da Educação (MEC) afirmou ter identificado a falta de R$ 75 milhões para aplicação das provas, que neste ano ocorrem em 5 e 6 de novembro. A pasta alega, porém, já ter resolvido a situação com o Ministério do Planejamento, que teria assegurado a suplementação orçamentária.

Em nota, o MEC informou que o Enem está garantido e “segue o ritmo normal”. As informações foram reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmadas pelo jornal O Estado de S. Paulo. No ano passado, o custo do exame ficou em R$ 405 milhões.

O ministro Mendonça Filho diz que assumiu a pasta com um corte de R$ 6 bilhões feitos pela presidente afastada, Dilma Rousseff, mas “conseguiu resgatar” R$ 4,7 bilhões via Planejamento, com apoio do presidente em exercício, Michel Temer. No entanto, seu antecessor, Aloizio Mercadante, afirma que a divulgação de “dificuldade de recursos” pelo MEC é uma “tentativa de esconder a incapacidade da atual gestão”.

Novos cortes

Em troca do repasse, o Planejamento teria exigido que o MEC fizesse cortes em outras áreas. Na semana passada, a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, defendeu a “repactuação” de programas de educação básica para “minimizar os impactos da redução de orçamento”. A pasta ainda está fazendo um “pente-fino” nas deliberações da gestão anterior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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