Lumena Aleluia lançou seu perfil em plataformas de conteúdo adulto por assinatura e contou sobre a decisão em entrevista à “Marie Claire”.


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“A hipersexualização de mulheres negras sempre foi uma questão para mim. Especialmente ao nível da pesquisa, na minha formação. Não dá para desconsiderar, inclusive, que o cenário do feminicídio no Brasil mata mais mulheres negras. A sexualização tem a ver com isso. Mas no extremo oposto existe uma invisibilização de mulheres negras”, falou.

“No meu caso, poderia até denominar como repressão. Acho que, na tentativa desesperada de romper com a personagem da “mulata”, eu me escondi de maneira extrema, até desesperada. Por muito tempo mantive uma persona que escondia o corpo e reprimia desejos, fugia de qualquer situação que envolvesse liberdade com o corpo. Acho que ter ido para o reality também foi uma tentativa de sair do armário em todos os sentidos. Inclusive de questionar uma persona que vinha de uma militância radical”, continuou.

“Sou uma Lumena que também gosta de moda, que escondeu a vaidade por muito tempo, mas, hoje em dia, me produzo, faço as unhas, coloco cílios. E isso em nada diminui a produção da minha pesquisa intelectual. Acho que este momento é uma oportunidade que tenho de equilibrar essas duas vivências e essas duas Lumenas. Poderia até brincar: “Da militância ao OnlyFans! Me autorizo”. Esse ensaio demarca uma jornada que estava aqui, engavetada”, completou.