A Polícia Civil está investigando o ataque contra o repórter da TV Globo Gabriel Luiz, de 28 anos, esfaqueado por dois homens, em Brasília (DF), na quinta-feira (14). Conforme o porteiro do prédio do jornalista, Gabriel chegou na portaria ensanguentado e pediu socorro. As informações são do portal Metrópoles e do G1.

Inicialmente, o porteiro pensou que se tratava de um morador de rua. Porém, quando Gabriel se aproximou, o funcionário do prédio o reconheceu e abriu a porta. Consciente, o repórter pediu socorro, dizendo: “Me ajuda! Eles vão me matar! Eu vou morrer!”.

Na sequência, o porteiro recomendou que a vítima não falasse mais nada e ligou para os bombeiros. Gabriel também passou o número de telefone do pai, para que ele fosse avisado do ocorrido. O repórter foi levado para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) com ferimentos no tórax, nos braços, na mão, nas pernas e no pescoço.

De acordo com a polícia, dois homens seguiram o repórter e o cercaram perto da casa dele. Segundo testemunhas, um indivíduo segurou a vítima para o outro esfaquear. A vítima levou cerca de 10 facadas. Ainda conforme testemunhas, a agressão só parou porque um vizinho viu a cena e gritou. Os dois suspeitos fugiram.

Nesta sexta-feira (15), o celular do repórter foi encontrado por um morador da região, caído no chão. O homem repassou o aparelho a um investigador da Polícia Civil. A carteira do jornalista foi encontrada no local do crime. A corporação diz que não descarta nenhuma hipótese para o ataque.

Em nota ao G1, a secretaria de Segurança Pública do DF informou que “todos os órgãos de segurança estão empenhados na captura dos bandidos. A investigação está em curso e chegará a bom termo. Não descartamos nenhuma hipótese sobre as razões do ataque. Tudo vai ser esclarecido. Prestamos solidariedade ao Gabriel e sua família.”