O ex-secretário da Saúde de São Paulo Edson Aparecido, de 64 anos, foi indicado pelo MDB para disputar o Senado pela vaga paulista. Ao Estadão, Aparecido disse que “talvez seja mais fácil” para o MDB conversar com ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que a legenda não pode deixar de “dialogar com o governo Bolsonaro” após a eleição. Leia os principais trechos da entrevista:

O plano original era que o sr. fosse candidato a vice de Rodrigo Garcia, mas o escolhido foi o ex-deputado Geninho Zuliani (União Brasil). O que houve?

O plano original era esse. Na saída do PSDB falei com todas as lideranças do partido. Saí e fui para o MDB porque havia uma ideia que era deixar meu nome à disposição para eu ser o candidato a vice se a coligação decidisse. O União Brasil tinha uma candidatura ao Senado, que era o (José Luiz) Datena, mas ele saiu. Na reta final houve uma composição abrigando os três principais partidos.

Se vencer a eleição para o Senado e Lula voltar à Presidência, o sr. seria da base governista ou da oposição?

Primeiro é preciso ver como as forças políticas e os partidos vão se comportar com o resultado da eleição.

É mais fácil o MDB manter diálogo com um governo Lula ou com um governo Bolsonaro?

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Pode acontecer dos dois lados. Talvez seja mais fácil dialogar com Lula, mas não vai faltar oportunidade de dialogar com o governo Bolsonaro. Dá para fazer as duas coisas.

Sem candidato ao Senado nem a vice em São Paulo, o PSDB vive um momento de fragilidade?

O PSDB estará representado caso eu vença a eleição.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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