Mc Mari gravou um vídeo que está no ar no canal da Kondzilla, no Youtube, no qual ela traduz para brasileiros de todos os lugares do país as gírias mais usadas pelos baianos. Nascida e criada em Itabuna, na Bahia, a artista, que fez uma seleção de gírias ‘diferentonas’ que só seus conterrâneos sabem bem do que se trata na prática. “Eu, baiana nata, de Itabuna – Bahia, vim aqui falar um pouco do nosso dialeto”, começa Mari, que em seguida já começa a listar algumas das expressões mais usadas:

Tá na Bruxa – “O que é estar ‘Na Bruxa’? É estar com raiva, nervoso. Igual meu marido quando chega lá em casa com muita conversa, eu fico logo ‘na bruxa’. Eu digo, ‘alô Wiliam, não me deixe nervosa, não me deixe na bruxa’”.

Abestalhado – “É uma pessoa lesada, que é lenta nas coisas, que gosta de ficar fazendo palhaçada. Aquela pessoa que chega num lugar já fazendo aquele show… Uma pessoa divertida”.

Barril – “É a palavra que o pessoal da Bahia mais fala, porque serve pra tudo, tanto pra coisa boa, quanto pra coisa ruim. ‘Tua roupa é barril’, ‘nossa aquele filme que eu assisti dá medo, maior barril’. Então barril é tudo ao mesmo tempo”.

Bater um baba – “Em muitas cidades e capitais, ‘bater um baba’ é uma coisa que eu não poderia falar aqui agora. Mas na Bahia é diferente. É simplesmente jogar futebol, marcar com a galera, ir pro campo e ‘bater um baba’”.

Brocar – “É nada mais, nada menos que, fazer sucesso. É arrebentar, espetacular, coisa linda e maravilhosa. É fazer sucesso”.

Dar um Zig – “É uma coisa que o meu marido não vai poder fazer nunca. Dar um zig é fugir, te deixar plantado. É estar curtindo aquele pagodão e do nada a pessoa finge que vai ao banheiro e some”.

Crocodilagem – “É amigo falso, fura olho”.