A funkeira MC Drika acabou no centro das atenções durante a CPI do Pancadão, na Câmara Municipal de São Paulo, após um bate-boca entre seu advogado, José Estevam Macedo Lima — que também representa a gravadora GR6 — e o vereador Sargento Nantes.
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Segundo o advogado, durante o exercício da defesa técnica de sua cliente, o parlamentar elevou o tom, tentou limitar sua atuação e, de forma incompatível com o decoro, buscou constrangê-lo. A tensão não ficou restrita à sessão: Nantes teria levado os ataques para as redes sociais, em uma ofensiva que, segundo a defesa, buscava desmoralizar sua imagem.
A defesa afirma que o caso fere prerrogativas previstas na Constituição e que irá acionar o Ministério Público, a OAB e a própria Câmara Municipal.
MC Drika esteve na CPI a convite da comissão, que a chamou para depor como testemunha devido à sua relevância na cena do funk e participação em bailes de rua. Na sessão, realizada em 7 de agosto de 2025, ela defendeu que o movimento não seja criminalizado e sugeriu que o poder público crie espaços organizados para esses eventos.
Quem é MC Drika?
Nascida e criada na periferia de São Paulo, MC Drika é uma das vozes mais representativas do funk paulista, conhecida por letras que retratam a vida nas comunidades e empoderam mulheres.
Com hits que circulam amplamente nas plataformas digitais, ela se consolidou como um nome de destaque na cena musical, levando o ritmo e suas histórias para além dos bailes e das ruas.
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