O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, acionou na Justiça André Guerra, diretor da torcida organizada Mancha Alviverde. O dirigente palmeirense pede explicações para as acusações feitas pelos torcedores do clube e também por eles terem intimidado sua mulher. De acordo com Mattos, um buquê de flores foi enviado para sua esposa na residência onde moram. No buquê havia um cartão com os dizeres: “Minha Vida, com amor”, e com as iniciais da Mancha Alviverde.

Alexandre Mattos sofre pressão faz alguns meses, desde a eliminação do Palmeiras na Copa Libertadores. Membros da organizada já fizeram protestos em frente da sua casa. Faixas nessas manifestações contra o dirigente e gritos por sua saída do clube são frequentes no estádio.

Mattos quer que Guerra explique o motivo do envio do “presente” e também as acusações feitas em uma nota divulgada pelas redes sociais do clube, em que a organizada diz, dentre outras coisas, que o dirigente estava “roubando” o Palmeiras e fazia relações que davam a entender supostas irregularidades financeiras, na compra e venda de jogadores.

Por enquanto, Alexandre Mattos não vai processar a organizada do Palmeiras e nem nenhum membro da torcida. O pedido na Justiça é por explicações e, a partir daí, seus advogados vão decidir que caminho tomar na ação. O fato é que a polêmica só aumenta a pressão em cima do dirigente.

No sábado, o Blog do Perrone (UOL) publicou informação de que Mattos aluga dois apartamentos para membros da comissão técnica do Palmeiras e que eles tiveram um aumento no auxílio-moradia a pedido do próprio dirigente. Após o jogo com o Botafogo, o presidente do clube, Maurício Galiotte, assegurou que não vê problema algum no caso, já que é algo pessoal e não interfere na gestão do Palmeiras. Galiotte diz que confia totalmente no trabalho de Mattos.

Mattos foi no domingo para a Holanda, onde está com uma comitiva para conhecer uma fábrica de grama sintética. A ideia é tentar trazer a novidade para o Allianz Parque. O dirigente ainda não se pronunciou.