Depois de um início de Campeonato Carioca titubeante, com um empate por 1 a 1 contra o Volta Redonda em pleno Maracanã, o Fluminense melhorou o seu rendimento em campo na sequência da competição e está muito perto da classificação às semifinais da Taça Guanabara – o primeiro turno do Estadual. Foram três vitórias seguidas, com 11 gols marcados e apenas um sofrido. Isso tudo com seu novo técnico, Fernando Diniz, e seu estilo de jogo com mais posse de bola e finalizações.

Para o clássico contra o Vasco, neste sábado, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, pela quinta e última rodada da fase de classificação, o zagueiro Matheus Ferraz garantiu, em entrevista coletiva nesta quinta-feira no CT Pedro Antônio, na zona oeste do Rio de Janeiro, que o Fluminense manterá esse estilo de jogo em campo.

“Pensamos em fazer aquilo que o Diniz tem implantado em cada jogo, independente do adversário. No clássico tem a qualidade maior do adversário, mas vamos enfrentar do mesmo jeito que foi com os pequenos. Com posse de bola, intensidade, marcação forte. Nosso time está crescendo, mas ainda podemos crescer mais. Precisamos manter os pés nos chão e saber que precisamos melhorar e treinar ainda mais para que o entrosamento e a confiança sejam maiores”, afirmou o defensor.

Matheus Ferraz comentou também a nova forma dos zagueiros jogarem, sem dar muitos chutões. “Acho que é um estilo diferente. O Fernando Diniz gosta que o jogador fiquei com a bola, tenha paciência, vá quebrando a linha aos poucos para criar as chances. Muitas coisas ainda precisam melhorar, mas aos poucos isso acontece. Ele tem um pensamento bem diferente daquilo que vemos no futebol. Vamos buscar grandes conquistas nesse ano”, avaliou.

Quem tem aproveitado as chances com Fernando Diniz é o lateral-esquerdo Matheus Mascarenhas. Só contra o Madureira, na última quarta-feira, foram duas assistências para gols e algumas jogadas de efeito. “Venho trabalhado a muito tempo dentro do Fluminense. Fui bem nas primeiras oportunidades, fui emprestado e voltei mais maduro. Ter essa oportunidade é questão de orgulho, dar meu melhor pelo clube, pelo elenco, pelo professor. É continuar trabalhando, buscar grandes coisas no individual e coletiva para fazer um grande ano e buscar títulos”, disse.