NOVA YORK, 16 ABR (ANSA) – As reportagens sobre os abusos sexuais em Hollywood ganharam o Prêmio Pulitzer de Jornalismo, nesta segunda-feira (16).   

As matérias premiadas foram feitas pelo jornal norte-americano “The New York Times” e pela revista “The New Yorker”, que denunciaram os abusos cometidos pelo ex-produtor Harvey Weinstein. Ambos os veículos foram reconhecidos na categoria “Serviço Público” do Pulitzer.   

Os ganhadores foram anunciados na Universidade Columbia e “mostram a força do jornalismo durante um período de crescentes ataques”, disse Dana Harvey, administradora do “Oscar” da imprensa.   

Outros destaques do Pulitzer foram os reconhecimentos de melhor “Reportagem Explicativa”, concedidos ao “Arizona Republic” e ao “USA Today” por suas matérias sobre os impactos da construção do muro na fronteira dos Estados Unidos com o México.   

Já na categoria “Reportagem Nacional”, o prêmio foi para o “New York Times” e o “Washington Post”, pelas reportagens sobre a interferência russa na eleição presidencial norte-americana de 2016.   

E o prêmio de melhor “Reportagem Internacional” ficou com a agência “Reuters”, que denunciou os assassinatos ocorridos durante a “guerra às drogas” do presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte.   

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Além disso, na categoria “Música”, um cantor pop levou a premiação para casa pela primeira vez, o norte-americano Kendrick Lamar, por “Damn”.   

Confira a lista completa: Jornalismo Serviço Público: “The New York Times” e “The New Yorker” – Abusos sexuais em Hollywood Furo de reportagem: “The Press-Democrat” – Incêndios em Santa Rosa, Califórnia Reportagem Investigativa: “The Washington Post” – Corrida eleitoral de senadores no Alabama Reportagem Explicativa: “The Arizona Republic” e “USA Today” – Impactos da construção do muro na fronteira entre Estados Unidos e México Reportagem Local: “National Enquirer” – Epidemia de heroína em Cincinnati Reportagem Nacional: “The New York Times” e “The Washington Post” – Interferência russa nas eleições presidenciais norte-americanas em 2016 Reportagem Internacional: “Reuters” – Assassinatos por trás da campanha contra drogas e armas do presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte.   

Reportagem Independente: Rachel Kaadzi Ghansah para a “GQ” – Assassinato de Dylan Roof Comentário: “Alabama Media Group” – Comentários políticos sobre o Alabama de repercussão nacional Crítica: “New York Magazine” – Perspectiva sobre arte visual na América do Norte Editorial: “The Des Moines Register” – Análise da pobreza em Iowa Cartoon Editorial: “The New York Times” – Cartoon sobre a vida de famílias de refugiados Furo fotográfico: “The Daily Progress” – Atropelamento durante protestos contra o racismo em Charlottesville Fotografia independente: “Reuters” – Violência contra refugiados rohingyas Literatura, Drama e Música Ficção: “Less”, de Andrew Sean Greeer Drama: “Cost of Living”, de Martyna Majok História: “The Gulf: The Making of an American Sea”, de Jack E.   

Davis Biografia: “Prairie Fires: The American Dreams of Laura Ingalls Wilder”, de Caroline Fraser Poesia: “Half-Light: Collected Poems 1965 – 2016”, de Frank Bidart Não Ficção Geral: “Locking up our own: Crime and Punishment in Black America”, de James Forman Jr.   

Música: “Damn”, de Kendrick Lamar (ANSA)


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