Pelo menos seis pessoas morreram e três ficaram feridas, nesta segunda-feira (22), em um massacre ocorrido em um asilo em uma pequena cidade da Croácia e o suposto autor foi preso pouco depois.

Entre os mortos estão cinco idosos e um empregado, anunciou o diretor nacional da polícia, Nikola Milina. O balanço anterior era de cinco mortos, mas um dos feridos morreu no hospital.

O suposto autor do massacre foi preso armado, pouco depois do ocorrido, em uma cafeteria, acrescentou Milina.

O homem, descrito pela imprensa local como um ex-policial nascido em 1973, já havia sido preso por crimes de ordem pública e violência doméstica, disse Milina.

De acordo com os primeiros elementos divulgados pela mídia local, o suspeito entrou no estabelecimento localizado na cidade de Daruvar, a 130 km da capital Zagreb, e abriu fogo.

Entre as vítimas está a sua mãe.

Esse é um dos piores massacres registrados na Croácia, um país de 3,8 milhões de habitantes.

O primeiro-ministro, Andrej Plenkovic, disse estar “chocado” com o ocorrido em uma mensagem no X, onde transmitiu seus pêsames às famílias das vítimas.

“Espero que as autoridades competentes estabeleçam todas as circunstâncias desse crime terrível”, acrescentou Plenkovic.

Por volta do meio-dia, em frente ao estabelecimento, onde vivem vinte idosos, umas 30 pessoas esperavam atrás do cordão de isolamento policial, observou um correspondente da AFP.

Ninguém quis falar e alguns se mostraram hostis à imprensa. O procurador-geral, Ivan Turudic, também não falou e entrou diretamente no edifício, onde vários policiais científicos recolhiam provas.

“O crime selvagem e sem precedentes cometido em Daruvar me comoveu”, escreveu o presidente croata, Zoran Milanovic, no Facebook.

É um “alerta aterrorizante”, de um “chamado a todas as instituições competentes para que façam mais para evitar a violência na sociedade”, acrescentou, mencionando a necessidade de um “controle ainda mais rigoroso da posse de armas de fogo”.

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