A massa de salários em circulação na economia aumentou em R$ 17,357 bilhões no período de um ano, para o nível recorde de R$ 305,125 bilhões, uma alta de 6,0% no trimestre encerrado em janeiro de 2024 ante o trimestre terminado em janeiro de 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o trimestre terminado em outubro de 2023, a massa de renda real subiu 2,1% no trimestre terminado em janeiro, R$ 6,295 bilhões a mais.

Houve expansão tanto no número de trabalhadores, quanto no rendimento obtido por quem estava trabalhando. rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma alta real de 1,6% na comparação com o trimestre até outubro de 2023, R$ 48 a mais, para R$ 3.078.

Em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2023, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 3,8%, R$ 113 a mais.

A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, cresceu 2,6% no trimestre terminado em janeiro ante o trimestre encerrado em outubro. Já na comparação com o trimestre terminado em janeiro de 2023, houve elevação de 8,6% na renda média nominal.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, a renda real do trabalhador cresce com a expansão do emprego formal, que tem remuneração mais elevada que ocupações informais.

“Ao longo dos últimos trimestres a gente percebeu, e continua observando, o crescimento da ocupação com carteira assinada. Nesse trimestre terminado em janeiro também teve aumento do rendimento do setor público”, ressaltou Beringuy.