WASHINGTON, 9 NOV (ANSA) – Pouco depois de anunciar uma força-tarefa para combater a pandemia do novo coronavírus, o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira (9) que fará todo o “possível para controlar a Covid-19” e incentivou o uso da máscara de proteção. Durante pronunciamento, o democrata disse estar pronto para começar a trabalhar em benefício do povo americano. “Vamos fazer todo o possível para controlar a Covid-19, assim poderemos abrir os nossos negócios com segurança sustentavelmente, retomar nossa vida e deixar a pandemia para trás”.
“Os EUA ainda enfrentam um inverno sombrio e a vacina provavelmente não estará amplamente disponível durante meses”, explicou o democrata, fazendo um apelo para todos usarem máscaras.
“Uma máscara não é uma declaração política, mas uma boa forma de unir o país”, ressaltou ele, dizendo que enquanto não há uma vacina segura, a máscara é a arma mais eficaz para se proteger da doença.
Durante pronunciamento, Biden ainda disse que uma futura vacina contra o Sars-CoV-2 será gratuita e distribuída a todos os cidadãos do país.
“O processo de aprovação da vacina anti-Covid deve ser guiado pela ciência para que a opinião pública tenha a confiança de que é segura e eficaz. Vamos seguir a ciência. Vou falar de novo: vamos seguir a ciência”, enfatizou.
O presidente eleito explicou que só tomará posse em 20 de janeiro de 2021, mas já está tomando todas as medidas para combater a pandemia, citando sua força-tarefa. Ele também fez um novo apelo por união dos americanos.
“Nós só vamos derrotar a Covid juntos. Eu serei o presidente de todos os americanos. Essa eleição acabou”, ressaltou.
Mais cedo, a equipe de transição de Biden anunciou uma força-tarefa de 13 membros, incluindo a brasileira Luciana Borio, especialista em biodefesa que já trabalhou na Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) e no Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos.
Até o momento, a pandemia de Covid-19 já deixou cerca de 10 milhões de pessoas contaminadas e quase 240 mil mortos em todo o território americano, que concentra 20% das infecções e vítimas registradas em todo o mundo. (ANSA)