Marta tem sido exaltada no futebol feminino por membros da Fifa e outras atletas, após disputar sua última Copa do Mundo, em que o Brasil foi eliminado diante da Jamaica na primeira fase da competição. Ainda em campo, ela disse que não joga mais na competição. A fortuna de Marta no futebol é estimada em R$ 62 milhões, construída ao longo das duas últimas décadas, desde que deixou sua terra com destino ao Rio de Janeiro, para tentar jogar no Vasco.

Desde então, Marta nunca precisou de sobrenome. Sua fortuna foi feita nos clubes, com salários e premiações, e também na seleção brasileira, da mesma forma. Ela foi eleita seis vezes a melhor do mundo. Nos Estados Unidos, com a camisa do Orlando Pride, ela recebe cerca de R$ 2 milhões por temporada. Isso aos 37 anos e ainda com contrato vigente.

O salário de Marta nunca foi compatível com o de jogadores masculinos. Recentemente, antes da Copa do Mundo, seus vencimentos foram comparados ao de Neymar no Paris Saint-Germain. O salário de Marta equivale a 1% do que ganha o astro no time de Paris. Tudo o que Marta tem se deve ao futebol. Ela já atuou na Europa, nos EUA e também no Brasil.

A Fifa também ajudou Marta a construir seu patrimônio com as premiações. Para o Mundial em que o Brasil fez apenas três jogos, os da fase de classificação, a entidade estipulou que todas as atletas receberão cotas em dinheiro por participação de US$ 30 mil (R$ 150 mil) na primeira fase. Essa é a quantia que Marta e todas as atletas brasileiras ganharam. Para as jogadoras que avançaram nas oitavas, o prêmio dobrou, indo para US$ 60 mil. A contra poderia ter chegado para a jogadora até US$ 270 mil, valor pago para quem estiver na final.

Marta tem contrato com a franquia dos EUA até 2024, quando estará com 38 anos. Ainda não se sabe se ela continuará na seleção para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Se Pia Sundhage permanecer no comando, é muito provável que ela não seja convocada, conforme deixou claro a treinadora sueca após o fracasso do time na Copa.

Marta faz campanhas publicitárias com certa regularidade no Brasil, algumas para a própria CBF e outras para marcas importantes. Já fez, por exemplo, para Brahma e Avon. Quando deixar o futebol, seu único desejo anunciado é ser mãe. Ela não deu pistas do que poderia fazer quando terminar seu vínculo com o time americano.