Marrone recebe alta médica após sofrer acidente em show e cirurgia

O cantor da dupla sertaneja com Bruno sofreu uma queda durante o show na noite do último sábado, dia 10

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Nesta terça-feira, 13, o cantor Marrone, 60 anos, da dupla com Bruno, recebeu alta hospitalar após precisar ser submetido a uma cirurgia, em decorrência de uma queda do palco durante um show em Goiânia, no fim de semana.

A informação foi divulgada nas redes sociais do cantor por sua irmã, Cida. “Está tudo bem, agora é só repouso. Esta semana ele vai ficar de repouso e volta a trabalhar na semana que vem. É isso, gente. Eu não tenho muito o que falar, só queria dizer que ele está bem e agradecer a Deus por todas as mensagens, por todo o carinho de vocês, por todo o amor.”

Segundo a assessoria de Marrone, ele fraturou a mão esquerda, o que motivou a cirurgia. Além disso, o sertanejo também sofreu um corte próximo ao supercílio, e exames identificaram cinco costelas trincadas.

Entenda o que aconteceu

O cantor Marrone precisou ser internado para observação no Hospital Albert Einstein, em Goiânia, após sofrer uma queda do palco na noite do último sábado, dia 10, durante o encerramento da apresentação do projeto Inevitável a Festa. O acidente ocorreu no momento em que a dupla se despedia do público.

Na ocasião, Marrone se desequilibrou ao pisar em falso e caiu do palco, sendo imediatamente socorrido por paramédicos, que o levaram ao hospital. O cantor teve um corte próximo ao supercílio e outro na mão esquerda.

De acordo com a assessoria, Marrone foi submetido a diversos exames, e seu estado de saúde é estável. Apesar de estar bem, ele segue em observação médica, e ainda não há previsão de alta.

Em decorrência do acidente, a apresentação marcada para esta segunda-feira, dia 12, em Itaquiraí (MS), será realizada apenas por Bruno. O show acontecerá normalmente no Pavilhão de Eventos da cidade.

Comunicado da assessoria de imprensa de Marrone

“Na noite de ontem, dia 10, Marrone caiu do palco ao final da apresentação do cantor e de seu parceiro Bruno, em Goiânia. A dupla trouxe pela primeira vez à cidade o projeto Inevitável a Festa.

Quando se despedia do público, Marrone se desequilibrou ao pisar em falso e acabou sofrendo a queda.

Ele foi prontamente atendido pelos paramédicos e conduzido ao Hospital Albert Einstein (Goiânia). Teve um corte próximo ao supercílio e outro na mão esquerda.

Submetido a vários exames, Marrone passa bem. O cantor permanece em observação no hospital. Ainda não temos informações sobre a alta.

A apresentação da dupla, marcada para hoje, segunda-feira (12), na cidade de Itaquiraí/MS, no Pavilhão de Eventos de Itaquiraí, será realizada somente por Bruno.

Agradecemos o carinho com Marrone.”

Na ocasião, a reportagem da IstoÉ Gente procurou a neurologista Josiane Duarte, que explica e analisa o quadro do cantor Marrone.

Segundo a profissional, essa observação e avaliação são extremamente pertinentes, pois as quedas, além de poderem gerar consequências graves, podem ter ocorrido como resultado de outras condições que o paciente pode ter — e, às vezes, nem saber. “Dependendo da idade do paciente e de outros problemas de saúde que ele possa ter, em especial doenças cardíacas e o uso de anticoagulantes, as internações podem ser muito necessárias”, diz.

“No que se refere à investigação da causa da queda, pode ser necessária a realização de exames cardiológicos e neurológicos. Algumas arritmias podem causar um desaceleramento grave da frequência cardíaca, o que reduz o fluxo de sangue para o cérebro e pode levar à queda. Após a queda, podem ocorrer complicações, como sangramentos cerebrais silenciosos. O AVC também é uma causa de queda por hipofluxo cerebral, ou seja, por ausência de sangue em áreas importantes do cérebro”, continua.

Josiane Duarte ainda ressalta que é muito importante que o paciente, no caso, o cantor Marrone, fique internado, tanto para avaliar a causa da queda quanto as suas consequências. “Muitas vezes, é necessário acompanhamento após a queda, às vezes por alguns meses, pois alguns pacientes podem apresentar complicações tardias, como, por exemplo, uma condição chamada hematoma subdural crônico — um sangramento que vai acontecendo aos poucos e pode causar sintomas até três meses após a queda. Isso acontece com mais frequência em pacientes idosos e, às vezes, naqueles que usam anticoagulantes”, finaliza.