O Marrocos anunciou, nesta quinta-feira (14), um programa de ajuda para apoiar e realojar os moradores de cerca de 50.000 edifícios danificados pelo terremoto que devastou o sul do país.

Os moradores afetados devem ser abrigados, provisoriamente, “em estruturas concebidas para resistir ao frio e às inclemências meteorológicas, ou em locais de acolhida, adaptados com todas as comodidades necessárias”, informou o gabinete real em um comunicado, publicado após uma reunião presidida pelo rei Mohamed VI.

O Estado marroquino “concederá uma ajuda de urgência de 30.000 dirhams (o equivalente a R$ 15 mil) às famílias afetadas” pela catástrofe, acrescentou a fonte, detalhando que esta é a primeira parte de um programa de ajuda mais ambicioso.

O terremoto da sexta-feira passada, cujo epicentro foi registrado na província de Al Hauz, deixou 2.946 mortos e 5.674 feridos, segundo o último balanço oficial, reportado na noite de quarta-feira.

Atualmente, desconhece-se o número de pessoas que perderam suas casas por causa do terremoto.

Segundo o gabinete real, serão destinados cerca de 140 mil dirhams (aproximadamente 63.000 reais) “às moradias completamente destruídas” e 80.000 dirhams (cerca de 36 mil reais) às afetadas parcialmente.

Apesar da proporção da catástrofe, as autoridades marroquinas só aceitaram a ajuda de quatro países: Espanha, Reino Unido, Catar e Emirados Árabes Unidos.

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