O ala Marquinhos está de volta à seleção brasileira masculina de basquete após mais de dois anos – desde os Jogos Olímpicos do Rio-2016 – e diz estar pronto para ajudar o País a jogar uma Olimpíada pela terceira vez consecutiva. O jogador do Flamengo faz parte da lista de convocados pelo técnico croata Aleksandar Petrovic para os jogos contra República Dominicana e Canadá, nesta sexta-feira e na próxima segunda, respectivamente, em São Paulo, válidos pela segunda janela da segunda fase das Eliminatórias do Mundial de 2019, que será na China.

Feliz com a oportunidade dada, Marquinhos não encara o seu retorno como um recomeço. Aos 34 anos e vivendo um dos melhores momentos de sua carreira, o ala diz que nunca se sentiu fora dos planos. “Foi apenas uma pequena pausa, já estou na seleção há anos, joguei dois Mundiais, duas Olimpíadas e quero continuar pelo menos para esse próximo ciclo, que inclui mais um Mundial e uma Olimpíada. Acho que estamos no caminho certo para isso”, afirmou.

Com esse pensamento, Marquinhos garante estar longe da aposentadoria. Sem um histórico de lesões na carreira, o ala afirma que não faz planos para parar. “Eu não tenho um limite. Enquanto estiver saudável e me sentir bem vou continuar jogando. Sou leve, não tenho muitas lesões, acho que meu corpo aguenta por mais um tempo”, disse.

Para os jogos contra República Dominicana e Canadá, o Brasil pode se garantir no Mundial se vencer as duas partidas. A seleção está treinando nesta semana no ginásio Wlamir Marques, do Corinthians, e pouco antes do início da preparação, Petrovic teve de cortar o pivô Lucas Bebê, ex-Toronto Raptors e agora no Fuenlabrada, da Espanha, por conta de uma lesão muscular na panturrilha esquerda.

“Com certeza serão dois jogos complicados e muito difíceis, mas acho que o Brasil tem condições de vencer os dois. Não só pelo fato de estarmos jogando em casa, mas pelos jogadores experientes que temos no nosso grupo”, afirmou Marquinhos, que terá a companhia do ala Leandrinho, que já jogou na NBA e atualmente está sem clube.

“Vejo o Brasil num momento importante, com dois jogos decisivos que precisamos ganhar para garantir a classificação. Não jogo pela seleção desde as Olimpíadas e é sempre bom estar defendendo as cores do meu país. O basquete vem lutando tanto para melhorar e estou muito feliz de poder ajudar o Brasil a se classificar por vias legais, já que no último Mundial nossa vaga veio através de um convite, o que não é muito legal”, completou o ala.