Depois dos ataques sofridos na Comissão de Infraestrutura, Marina Silva retorna ao Senado, desta vez em um ambiente mais controlado, na Comissão de Meio Ambiente. A comissão é presidida por Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo, que certamente terá um postura diferente de Marcos Rogério, do PL de Rondônia.
O acordo para que Marina não fosse reconvocada pela comissão presidida pelo PL foi costurado por Jaques Wagner, líder do governo. A data acertada da audiência é 9 de julho.
Marcos Rogério arquivou o pedido de reconvocação da ministra na Infraestrutura e aceitou a proposta de depoimento na Comissão de Meio Ambiente. Deve estar aliviado. Tanto ele, que disse à Marina para se colocar em seu lugar, como o senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, que falou que respeitava a mulher, mas não a ministra, foram muito criticados em seus estados e nas redes sociais pelas atitudes misóginas.
E, mesmo com aparência frágil, Marina é bastante combativa; e os senadores ficaram preocupados com o desgaste de um novo round.