A influenciadora Marina Benício, mais conhecida como ‘Marina na América‘, tem se destacado nos Estados Unidos não apenas por seus conteúdos na internet, mas também por seu trabalho social impactante: ajudar pessoas que sofrem com o acúmulo compulsivo.
Agora, ela está trazendo esse projeto para o Brasil, com o objetivo de resgatar a dignidade de quem vive em situações de extrema vulnerabilidade.
A influenciadora compartilhou detalhes sobre a iniciativa, os desafios do projeto e também sobre como pretende transformá-lo em uma realidade no País.
O início de um propósito maior
O projeto de Marina nasceu em um momento difícil de sua vida, quando, mesmo no auge de sua carreira digital, sentiu que algo faltava. Foi nesse instante que, segundo ela, ouviu a voz de Deus pela primeira vez.
“Eu estava no auge dos meus vídeos e, de repente, deixei de sentir vontade de fazê-los. Foi aí que escutei a voz de Deus pela primeira vez. E eu fui fazer esse trabalho maravilhoso, que traz vida ao meu coração e dignidade para as pessoas que têm a vida transformada por nós”, revelou.
O desafio da abordagem e a transformação do ambiente
O acúmulo compulsivo vai muito além da bagunça e da desordem. Para muitas pessoas, ele se torna um mecanismo de defesa emocional, uma válvula de escape para traumas vividos.
Por isso, o trabalho de Marina não se limita a uma simples limpeza. Este trabalho também envolve empatia, compreensão e um processo delicado de abordagem.
“A parte mais difícil do trabalho é exatamente a abordagem, porque existe a vontade de mudança, mas também o medo, os traumas e a confusão mental que envolve todo o processo. O que para nós é só um monte de acúmulo, para as pessoas que vivem naquela situação se trata de história. Sempre começamos com uma conversa, onde procuramos entender a real situação. Todas as pessoas ajudadas têm uma história de vida dura. Mas tudo é possível quando se faz por amor. Não é fácil, mas é lindo”, afirmou.
Adaptação do projeto ao Brasil e os desafios pela frente
Com realidades distintas entre Brasil e Estados Unidos, Marina já está preparada para os desafios que virão. Para ela, a necessidade dos brasileiros é diferente da dos americanos, o que torna a missão ainda mais essencial.
“Os desafios com certeza estarão lá. Eu acredito que a necessidade do brasileiro é muito diferente da necessidade do americano, e com toda certeza serei mais útil no Brasil nesse momento”, disse.
“O projeto já está pronto e adaptado para o Brasil. Ainda não tenho parceiros e nem equipe montada, só a certeza de que vai acontecer e a fé de que Deus está no comando”, completou.