Mariana Rios, 40 anos, voltou a comentar, em entrevista à CNN, a reação do público ao nome escolhido para seu primeiro filho, Palo. A atriz explicou que a decisão surgiu de uma relação profunda com o simbolismo e a história do nome — e não de uma tentativa de chamar atenção.
Quando anunciou a escolha no programa “Saia Justa”, a repercussão foi imediata, já que Palo não é comum no Brasil. Na época, ela chegou a se manifestar no Instagram, iniciando o texto com a reflexão: “Um nome pode carregar a força de uma história, a beleza de um significado ou a poesia de uma intenção”. Para Mariana, o peso de um nome não está na sonoridade ou na escrita, mas no percurso que cada pessoa constrói.
Na conversa com a CNN, a atriz reconheceu que a divisão de opiniões era previsível. O nome, além de raro — existem apenas 689 registros no país —, foge dos padrões tradicionais. De origem espanhola, Palo remete a força, resistência e desenvolvimento, evocando a imagem de um tronco que cresce para o alto, cria raízes e frutifica. Em espanhol, o termo significa “madeira” e “pau”. Também denomina uma religião afro-cubana, o Palo Monte (ou Palo Mayombe), com raízes na África Central — uma pluralidade de sentidos que, para ela, torna o nome ainda mais simbólico.
Mariana contou que, apesar das críticas nas redes sociais, não se deixou afetar. “As pessoas têm opiniões sobre tudo, e isso é natural, especialmente quando a escolha não segue o comum. Eu respeito, mas não permito que isso me atinja”, afirmou.
Segundo a atriz, sua segurança vem da clareza sobre o motivo da escolha e do que o nome representa para ela, para Juca e para o bebê. Ela reforça que a decisão foi guiada pelo coração e por um propósito pessoal, e acredita que Palo carrega uma energia que considera iluminada.