A cantora Maria Rita, que acaba de lançar um EP de sambas chamado Desse Jeito, vai sair em turnê pelo Brasil, em 2023, com o repertório do disco Maria Rita, que tem Cara Valente, que a revelou em 2003. Havia na época um furor sobre seu nome, “a filha de Elis Regina”, e os shows que Maria fazia com o violonista Chico Pinheiro no saudoso bar Supremo Musical, em São Paulo, antes de lançar qualquer álbum, se tornaram antológicos.

Em entrevista à página Dizplay da última semana, ela disse que o álbum não representa o som que sai de sua alma hoje, mais expansiva do que cool, mas que “não consegue não gostar” dele. A informação da turnê está na sessão Rednotes da página de críticas musicais Dizplay, publicada nesta quinta-feira, 25.

Além das notas, a terceira edição da Dizplay traz uma entrevista com o cantor nigeriano-londrino Jacob Banks, que tem um aguardado álbum a ser lançado nesta sexta-feira, 26, e se prepara para fazer um show no Brasil, e analisa quatro álbuns: Mundiar marca a boa chegada da cantora amapaense Ariel Moura; Eu Te Amo estreia o projeto vanguardista de Tiê com o produtor Adriano Cintra, o FogoFera; Plural é a prova do alcance da gaita de Gabriel Grossi, que tem de Lenine a Jacob Coulier dentre os convidados; e Concerto para Vaca e Boi trata-se de um fenomenal álbum do violeiro Roberto Corrêa composto para seis tipos de viola, tocadas sempre em duo com a ancestral e barroca viola da gamba.

Tem ainda a sessão Crossplay, sempre com uma playlist comentada, que mostra os ritmos que chegam do Amapá, Estado que faz fronteira com a Guiana Francesa (do zouk) e o Suriname (do casekó).