Nesta quinta-feira (7), desembargadores catarinenses deverão julgar um recurso apresentado pelo advogado de Mariana Ferrer após o juiz Rudson Marcos aceitar, em setembro de 2020, a argumentação da defesa e do Ministério Público local de que não houve dolo na ação de André de Camargo Aranha, que a estuprou, como concluiu um inquérito da Polícia Civil. As informações são do jornal “Folha de S. Paulo”.

O caso gerou uma campanha, #JustiçaPorMariFerrer, não só pelo que aconteceu com a jovem no clube de luxo Cafe de La Musique, em Florianópolis, mas também no julgamento da primeira instância.

Após ter sido dopada e violentada, de acordo com testemunhas e provas periciais, ela foi humilhada em juízo. Para emplacar a tese de que o sexo com Aranha foi consensual, o advogado do réu, Cláudio Gastão da Rosa Filho, mostra uma imagem da modelo que, segundo ele, foi extraída do site de um fotógrafo.

Ele destaca que, entre retratos de várias mulheres, a única foto “chupando o dedinho é essa aqui, e com posições ginecológicas”.


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