Prestes a iniciar mais um confronto com o Boca Juniors na Copa Libertadores, o Palmeiras encerrou nesta terça-feira sua preparação em casa para o jogo de ida, valendo vaga na grande final. O time paulista aproveitou o maior intervalo entre as partidas, nas últimas semanas, para testar ajustes, como indicou o lateral-direito Marcos Rocha.

“Quando você tem um tempo como esse agora, dá para entrar em uma sala, ver vídeos e ter a chance de falar para a comissão onde a gente se sente bem ou não de jogar. Isso não garante a vitória, mas facilita as coisas”, comentou o jogador, sem afirmar se vai atuar em nova formação tática na quinta-feira.

“A comissão tenta explorar o máximo de cada jogador dentro de cada esquema tático, dentro das características de cada atleta, e agora é levar isso para dentro de campo, somando também toda a confiança e o respaldo que o Palmeiras e o torcedor nos passam”, disse Marcos Rocha.

O experiente lateral exaltou a preparação da equipe para este confronto e elogiou o diálogo com o técnico Abel Ferreira. “É importante ter essa liberdade para conversar com o treinador. Às vezes, você não tem tempo para corrigir dentro de campo e nos treinamentos pela correria, pelo dia a dia de jogos atrás de jogos”, declarou.

A maior preocupação do time está no ataque. Foram apenas dois gols nos últimos cinco jogos. A queda de rendimento coincide com a ausência de Dudu, que sofreu grave lesão no joelho e só deve voltar ao time na próxima temporada.

“Cada jogo de Libertadores tem a sua importância, o seu detalhe, e tenho certeza de que a preparação foi muito boa. Essa preparação vem de três, quatro jogos atrás, com o Abel e sua comissão já tentando colocar um pouco do que a gente vai tentar apresentar na quinta-feira. Somos uma equipe muito madura, que se conhece bem e que confia bastante no potencial um do outro”, comentou Marcos Rocha.

MARCA PESSOAL

Se o Palmeiras vencer o jogo de ida com o Boca, na La Bombonera, em Buenos Aires, o lateral poderá alcançar a terceira colocação no ranking de vitórias na história da Libertadores. No momento, tem 50. E poderá igualar as 51 de Rogério Ceni. À frente deles estão os goleiros Weverton, do próprio Palmeiras, com 53, e Fábio, com 55.

“Fico muito feliz de poder, na minha carreira, ter mais uma oportunidade de jogar uma Libertadores e de jogar mais um grande clássico, que é enfrentar o Boca dentro da Bombonera. É um sonho de qualquer jogador que inicia a carreira. Sendo eu, hoje, um dos mais experientes da equipe, ter essa oportunidade é muito bom e espero que a equipe possa estar mentalmente tranquila e alegre dentro de campo”, afirmou.

A delegação palmeirense viaja na tarde desta terça para a capital argentina. Na quarta, fará o último treino antes da partida, no estádio Nuevo Gasómetro.