O apresentador Marcos Mion comentou por meio de vídeos no Instagram o caso da mãe de uma criança com TEA (Transtorno do Espectro Autista) que teria sofrido discriminação dentro de uma loja da Riachuelo, localizada no Boulevard Shopping, em Feira de Santana, na Bahia, no dia 16 de novembro.

 

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+ Vídeo: mãe de criança autista denuncia suposta discriminação em loja de shopping

Entenda o caso:

  • Marcos Mion, que é pai de Romeo, de 18 anos, que tem TEA, disse que a situação é triste tanto do lado da mãe quanto da funcionária Jairta Lima, que foi demitida após o episódio viralizar nas redes sociais;
  • O apresentador ainda destacou que as lojas não preparam os seus funcionários para atenderem pessoas com algum tipo de deficiência, e frisou que o desligamento de Jairta foi a pior decisão;
  • “Eu não acredito em cancelamento, eu não acredito em execrar uma pessoa por falta de conhecimento. Sempre defendo que a gente tem que entender e acolher, porque ninguém tem a obrigação de nascer sabendo. Num caso como esse, a demissão é a pior atitude possível, porque tira do envolvido, da moça do caixa, a possibilidade de aprender, de evoluir, porque essa é a nossa obrigação”;
  • “Acho drástico ela ter sido demitida, e lanço aqui a ideia: desejo que a empresa reveja essa decisão, e quem sabe transforme ela, e essa situação toda, num símbolo de mudança, onde todos os funcionários dessa rede gigantesca passem a ter treinamento adequado para lidar com PCDs de todos os tipos, e que a sociedade dê mais um passo para o respeito e igualdade”, completou.

Relembre o caso:

  • Em um vídeo, divulgado nas redes sociais, a mãe aparece exaltada próxima a um caixa. Ela afirma que fez as compras e, no momento de efetuar o pagamento, apresentou a Carteira de Identificação TEA para ter atendimento prioritário;
  • Em seguida, ela foi encaminhada para outro caixa, onde teria sofrido a discriminação. A mulher afirmou que, após terminar o atendimento, a funcionária do caixa teria dito a outra, que encaminhou mãe e filho para aquele local, que não “passasse essas bombas” para ela;
  • “E meu filho (…) não é bomba! Não gostei. Eu exijo respeito com os autistas, com as pessoas com deficiência, porque eu sou mãe, e ninguém aqui tá livre de ter um filho com deficiência. Eu não aceito porque já é difícil com a luta de uma mãe com uma criança que vem ao shopping provar uma roupa. Eu não aceito”, disse;
  • Por fim, a mãe fez um apelo aos outros clientes do estabelecimento: “Que seja a última vez. E, quem estiver aqui, não aceite! Seja com família, seja com filho, seja com quem for, porque é uma luta nossa e ele tem direito (…) É a última vez que entro nessa loja, porque isso é crime e eu estou aqui com a prova que ele é autista. Eu não passei na frente, não, é lei! E a lei tem que ser cumprida”;
  • Por meio de nota enviada à ISTOÉ, a Riachuelo lamentou o ocorrido e afirmou que a funcionária envolvida no caso foi demitida.