A derrota por 3 a 0 para o Atlético Mineiro, domingo, no Engenhão, abalou o Botafogo, mas há um jogador no elenco em alta: Marcinho. Elogiado por Tite na última sexta-feira, quando o treinador convocou a seleção brasileira para dois amistosos, o lateral-direito, de 22 anos, revelou surpresa com a citação e prometeu muito trabalho para seguir no radar do treinador com o intuito de receber uma oportunidade na equipe nacional no futuro.

“Todos vocês podem imaginar a surpresa e felicidade que eu tive. Fiquei sem reação na hora, mas é uma surpresa muito boa saber que está sendo observado pela melhor seleção do mundo. É manter o trabalho e melhorar. Sempre podemos melhorar. Que eu possa estar mais experiente para as próximas convocações e possa aproveitar uma chance. Acho que tenho algumas coisas a serem melhoradas. Com a chegada do Zé Ricardo vou aprender muito também, assim como foi com o Paquetá e o Alberto”, disse.

Marcinho espera seguir os passos de outros jogadores da sua posição que vestiram a camisa do Botafogo e da seleção, como Marinho Chagas, Josimar e Nilton Santos. Mas revelou se inspirar em nomes diferentes. “O Cafu eu peguei o finzinho, um gigantesco jogador. O Daniel Alves é um monstro do futebol, um cara cheio de títulos. Acho que esses dois são mais do que pesados”, afirmou.

A derrota para o Atlético-MG manteve o Botafogo com 22 pontos, apenas três acima da zona de rebaixamento do Brasileirão. Marcinho assegurou que o time pode se recuperar, mas destacou a importância de conquistar um bom resultado na quarta-feira, quando vai visitar o Palmeiras, no Allianz Parque.

“Poderia ser melhor, como poderia ser pior. Estamos no meio da tabela e temos que tentar tirar uma lição do que vivemos para termos um segundo turno melhor. Acho que sempre temos que olhar para o melhor e sermos otimistas. Em 2016 parecia que não daria em nada, mas fizemos um grande segundo turno e chegamos na Libertadores. Temos que levar como exemplo e objetivo até o fim do ano. Contra o Palmeiras será um jogo muito difícil e temos que virar a chave. Não adianta pensarmos em resultados que já passaram. Temos que ir lá para pontuar”, disse.

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