Na noite da última quarta-feira (22) o vice-presidente da RedeTV!, Marcelo de Carvalho, usou sua conta do Twitter e mais um vez pediu o fim da quarentena defendendo a reabertura econômica no Brasil.

Em vídeos publicados no micro blog, Carvalho afirmou que políticos estão sendo autoritários em suas decisões e que o número de desempregos vai crescer pela política adotada de isolamento social. “Nós não estamos com liberdade. Pelo Brasil a fora nós temos exemplos de ditadura, totalitarismo, de violação de preceitos básicos da constituição como nosso direito de ir e vir, como direito a propriedade”, disse ele.

E continuou: “Nós temos cidades fechadas, estradas bloqueadas, pessoas que são arrancadas do meio da rua porque querem tomar um sol, tentando fazer um esporte. Nós temos centenas, milhares ou milhões de negócios fechados a força. E tudo isso em prol de um teórico respeito ao que a ciência manda para tratar o coronavírus. Só que não é verdade”.

Marcelo explicou que há países em que estão seguindo outro caminho para combater o coronavírus, como tomar cuidados sanitários, mas permitindo que as pessoas continuem trabalhando e estudando normalmente.

“Há muitos cientistas que dizem que o achatamento da curva não é bom, porque ao achatar a curva, você prolonga a duração da epidemia. Há muitos países do outro lado que estão tendo outra experiência que é de soltar as pessoas, mas com muitos cuidados sanitários. Aqui no Brasil, com uma canetada, porque houve a generalização do isolamento social, com uma canetada se fecham milhares de empresas. O que acontece? Nós já temos 95 milhões de pessoas que não pagaram as contas, dados de ontem. Nós já temos milhões de pessoas desempregadas ou semidesempregadas ou com redução drástica dos seus salários. Com uma canetada você fecha uma empresa, com uma canetada você não abre uma empresa”, opinou ele.

O comunicador ainda relatou que o Governo Federal e governadores dos estados brasileiros estão com visões opostas em relação ao combate ao coronavírus. Na opinião do empresário, o correto é permitir que estabelecimentos comerciais possam ter autorização para voltar a funcionar.

“Nós não podemos condenar o Brasil ao caos, a tragédia econômica. Ninguém quer pegar essa doença. Os mortos e os óbitos são uma tragédia. Eu não quero pegar, não quero que você pegue, que meus amigos, meus parentes peguem, mas então vamos com todos os cuidados sanitários repetindo os exemplos de países que as coisas estão dando certo, reabrindo a nossa economia”, concluiu.