Rio – Vivendo aquele que talvez seja o seu pior momento desde que assumiu a seleção brasileira em 2016, sem vencer nenhuma das quatro partidas disputadas após o título da Copa América, tive tem sido alvo de críticas. Durante o programa “Acabou a Brincadeira”, do SporTV, Marcelinho Carioca comparou o treinador da Seleção com Jorge Jesus, que vem realizando um grande trabalho no Flamengo.
O ex-jogador defendeu que o português poderia seria um bom nome para comandar a Amarelinha no lugar de Tite, que teve algumas decisões polêmicas a partir da convocação para a Copa do Mundo de 2018.
“Desde quando o Tite não levou o Luan e o Arthur (para a Copa do Mundo, em 2018), deixou eles de fora, e levou o Taison e o Fred, ali ele já caiu no conceito, porque ele fala de meritocracia e não age como tal. E aí, determinados jogadores que estão na seleção, que para mim, não merecem envergar a camisa da seleção brasileira.”
Tite vive momento conturbo na Seleção – Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
“Quando o Douglas Costa teve aquele episódio, de cuspir na cara de um atleta, ele (Tite) reprimiu veemente o Douglas Costa. Aí o Neymar teve todas aquelas atitudes e ele foi visitar o Neymar em Paris. Então, para mim, ele perdeu o vestiário, algumas convocações que não têm sentido e demonstra querer fazer média”, analisou Marcelinho, que aproveitou para explicar a diferença de Jorge Jesus.
“O (Jorge) Jesus, não. O Jesus, por mais que seja a primeira vez que ele está treinando um grande clube e fazendo um bom trabalho, ninguém faz um bom trabalho aleatoriamente. Ele mostrou que tem personalidade. Ele falou do VAR, ele fala de um jogador, ele fala de outro, ele dá dura e se posiciona. Creio que ele não vá mudar a personalidade dele se porventura for comandar (a seleção).”
Jorge Jesus – Luciano Belford/Agência O Dia
“E acho que chegou o momento também da gente ser humilde e reconhecer o potencial dos técnicos estrangeiros, que é o que eu acho que está faltando um pouco para gente. O que ele está fazendo no Flamengo, do que a gente tem para mudar o ambiente e ter peito de falar ‘vou convocar os melhores e ninguém vai me atazanar’, é o Jorge Jesus”, finalizou.
