Diego Armando Maradona quase atuou no futebol brasileiro na década de 1990. O craque argentino, que morreu aos 60 anos nesta quarta-feira, esteve na mira de Santos, São Paulo, Palmeiras e Flamengo. Ainda na década de 1980, a Portuguesa poderia ter sido o destino do meia. As negociações, porém, não tiveram sucesso.

O Santos postou em seu Twitter como foram as tratativas para contratar o craque argentino em 1995. Pelé compraria o “passe” de Maradona por meio da empresa Pelé Sports & Marketing e colocaria o meia no Santos. Na época, Maradona cumpria suspensão após ter sido pego em exame antidoping na Copa do Mundo de 1994. No entanto, não houve acordo financeiro e o craque argentino retornou para o Boca Juniors.

“Em 1995, Maradona quase vestiu o #MantoSagrado. Com o aval do próprio Rei Pelé, o Santos tentou contratar o maior astro do futebol argentino. Maradona se animou com a possibilidade, especialmente pelo fato da articulação contar com a ajuda da Pelé Sports & Marketing”, escreveu o Santos.

“Porém, o custo elevado da transação impossibilitou a contratação, que certamente abalaria o futebol mundial. Maradona voltaria a visitar o Templo Sagrado em 1998, mas a união entre El Pibe de Oro e a maior camisa 10 da história do futebol, infelizmente, ficaria só na imaginação”, acrescentou o clube alvinegro.

Palmeiras e São Paulo também tentaram contratar Maradona na década de 1990. O clube alviverde tinha na época o apoio da patrocinadora Parmalat, que enviou o então diretor de esportes da empresa na América do Sul, José Carlos Brunoro, para a Itália a fim de negociar com o Napoli. Maradona preferiu permanecer na Europa e se transferiu para o Sevilla, da Espanha.

Pouco antes, o Flamengo chegou a cogitar a contratação de Maradona, que vivia problema com sobrepeso. O clube carioca, entretanto, não chegou a um acordo financeiro com o Napoli.

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No início da carreira, Maradona poderia ter atuado pela Portuguesa. Ele foi formado pelo Argentinos Juniors, onde atuou profissionalmente até 1981. Na época, o clube passava por dificuldades financeiras e precisava vender o meia. Quem revelou a informação foi o empresário Juan Figer, representante de Maradona.

“O Argentinos Juniors precisava vender Maradona para cobrir necessidades urgentes. O presidente, na época, aceitou receber uma oferta de 300 mil dólares. Eu tinha uma boa amizade com Manuel Gregório, presidente da Portuguesa na época, e ofereci o jogador pra ele. Falei: ‘é um júnior que joga um pouco mais do que o normal e custa 300 mil dólares'”, afirmou o agente em entrevista no ano passado para a ESPN Brasil “Ele não se animou a colocar esse dinheiro, a Portuguesa não tinha esse dinheiro. Não se animou a fazer a aposta. São coisas que acontecem no futebol”, completou.


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