20/12/2018 - 20:00
Em novembro veio à luz aquilo que os espíritos democratas já intuíam: havia mesmo maracutaia entre o PT e a ditadura cubana no Programa Mais Médicos, selado por Dilma Rousseff. Para não submetê-lo à aprovação de nosso Congresso, Dilma contratou a Organização Pan Americana de Saúde (Opas) para pagar os médicos que vieram ao Brasil. A Opas enviava 70% de cada salário diretamente para o governo cubano e dava aos profissonais os 30% restantes. ISTOÉ revelou, com provas em áudio e documentos, que agentes cubanos, no Brasil, ameçaram os médicos que não cumprissem a determinação de Cuba de retornar à ilha, assim que o escândalo estourou.
O ocaso de Temer
Michel Temer chegou ao final de seu mandato em dois polos opostos. O polo bom: seu governo conseguiu derrubar a inflação após a catastrófica política econômica de Dilma Rousseff. No início de dezembro, a inflação estava em 3,17%, bem abaixo dos 4,13% projetados. Agora, o polo ruim: o Supremo Tribunal Federal manteve seu indiciamento por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa em um caso no qual seu nome aparece envolvido em suposto esquema de ilicitudes no setor portuário.
Os coletes amarelos
Ecos de 1968 estão na insatisfação que move os manifestantes de coletes amarelos que tomaram as ruas de diversas cidades francesas. O movimento começou em 17 de novembro como um protesto contra o aumento dos impostos sobre os combustíveis e virou um questionamento frontal ao governo de Emmanuel Macron, à política tradicional e à globalização. Macron cedeu aos manifestantes, recuou na subida dos impostos mas não foi capaz de conter os protestos.