DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Em novembro veio à luz aquilo que os espíritos democratas já intuíam: havia mesmo maracutaia entre o PT e a ditadura cubana no Programa Mais Médicos, selado por Dilma Rousseff. Para não submetê-lo à aprovação de nosso Congresso, Dilma contratou a Organização Pan Americana de Saúde (Opas) para pagar os médicos que vieram ao Brasil. A Opas enviava 70% de cada salário diretamente para o governo cubano e dava aos profissonais os 30% restantes. ISTOÉ revelou, com provas em áudio e documentos, que agentes cubanos, no Brasil, ameçaram os médicos que não cumprissem a determinação de Cuba de retornar à ilha, assim que o escândalo estourou.

O ocaso de Temer

Andre Borges / AGIF

Michel Temer chegou ao final de seu mandato em dois polos opostos. O polo bom: seu governo conseguiu derrubar a inflação após a catastrófica política econômica de Dilma Rousseff. No início de dezembro, a inflação estava em 3,17%, bem abaixo dos 4,13% projetados. Agora, o polo ruim: o Supremo Tribunal Federal manteve seu indiciamento por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa em um caso no qual seu nome aparece envolvido em suposto esquema de ilicitudes no setor portuário.

Os coletes amarelos

AP Photo/Michel Euler

Ecos de 1968 estão na insatisfação que move os manifestantes de coletes amarelos que tomaram as ruas de diversas cidades francesas. O movimento começou em 17 de novembro como um protesto contra o aumento dos impostos sobre os combustíveis e virou um questionamento frontal ao governo de Emmanuel Macron, à política tradicional e à globalização. Macron cedeu aos manifestantes, recuou na subida dos impostos mas não foi capaz de conter os protestos.