O Complexo do Maracanã e a Aldeia Maracanã foram incluídos na lista de bens e imóveis que podem ser leiloados pelo governo do Rio de Janeiro para pagamento de dívidas com a União, que gira em torno de R$ 12, 3 bilhões. A inclusão do Maracanã foi aprovada em reunião nesta quarta-feira, 22, por meio de emendas ao Projeto de Lei Complementar 40/25 que autoriza a alienação de diversos imóveis públicos. A inclusão foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio, mas ainda precisa ser votada no plenário.
O relatório inicial apontava o leilão de 48 imóveis. Agora, no novo relatório apresentado ontem, foram excluídos 16 imóveis, entre eles o Batalhão da Polícia Militar do Leblon e o Complexo de Caio Martins, e foram adicionados mais 30, como o complexo do Maracanã e diversos imóveis de propriedade da Uerj, totalizando 62 imóveis.
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Todas as novas inclusões foram solicitadas pelo presidente da CCJ, o deputado Rodrigo Amorim (União). “Atualmente, o Governo do Estado paga fortunas de manutenção do Complexo do Maracanã, sem uma concessão longeva. O Executivo gasta, em média, R$ 1 milhão com cada partida realizada no estádio. Já a Aldeia Maracanã é um espaço de 14 mil metros quadrados, que hoje está favelizado e já há relatórios de diversos órgãos públicos que demonstram a precariedade do local”, afirmou o parlamentar.
A dívida, de mais de R$ 12 bilhões, do Estado com a União, precisa ser paga até 2026. Agora, a proposta segue para discussão em plenário, onde todos os deputados e comissões técnicas permanentes poderão elaborar emendas incluindo ou excluindo novos imóveis.