Maquiador demitido por Luciana Gimenez detona ex-patroa: ‘Tudo sonegado’

Maquiador demitido por Luciana Gimenez detona ex-patroa:

Sérgio Di Vicentim foi maquiador dedicado a Luciana Gimenez por 20 anos. Após ser demitido pela apresentadora, durante o período da pandemia de Covid-19, ele decidiu revelar alguns detalhes sobre esse período no livro “A História Sem Maquiagem”.

Ele explica a obra como memórias de “dentro da TV, do teatro, dos desfiles e eventos, sempre nos bastidores do mundo dos famosos nacionais e internacionais”. E, segue relatando, com bom humor, “o mundo ingrato e ambicioso do chamado jet set, preservando respeitosamente os personagens, mas trazendo todos os ingredientes necessários para a corrida ambiciosa e sedenta de manuntenção de fama e de sucesso”.

Temas como “sexo, drogas, traição, brigas, cenários luxuosos, separações e acordos milinários” fazem dessa obra “uma explosão emocional e curiosa sobre como o mundo fora dos holofotes, dos bastidores é fascinante, angustiante e ingrato”, diz o resumo.

No lançamento presencial, alguns artistas e amigos do autor compareceram, mas sabe-se que membros da alta cúpula televisiva, além de antigos parceiros da apresentadora, mostraram interesse em adquirir a obra mais discretamente, por meio da plataforma Amazon.

Maquiador demitido por Luciana Gimenez detona ex-patroa: 'Tudo sonegado'

“Foram anos maravilhosos e ela mesma me chamava de fiel escudeiro. Bom, até porque, quando você está sempre com a pessoa, dorme no mesmo quarto de hotel, vê os dois filhos nascerem, não pode ser diferente”, recorda, em entrevista à IstoÉ.

“Trabalhava com ela de boca, não tinha registro, não tinha nada. Alguém chegou nela, ex-marido ou advogado, e falou que ela teria que resolver esse problema trabalhista comigo. Acho que ela não quis confiar em mim, não quis conversa, e chegou em mim, tomando um vinho em Paris, e pediu para fazermos um acordo, que só a beneficiou”, opina.

“Não queria prejudicá-la, mas perdi 17 anos da minha vida, que não existem para a contribuição social, porque foi tudo sonegado. A partir daí, mudou nossa relação de amizade. A gente discutiu, não foi bacana, foi lavação de roupa suja, e ela me demitiu”, emenda.

“Descobri que ela havia, depois, me registrado como empregado doméstico. Confiava tanto nela que eu nem sabia disso. Ela me pagou apenas R$ 30 mil parcelados, valor correspondente a cerca de um mês de trabalho, depois desses anos sem vida própria, totalmente dedicados a ela”, reclama ele, que segue com uma ação trabalhista sob sigilo de justiça.

Segundo Sergio, Luciana teria tentado evitar a publicação do livro. “Tentou calar minha boca, mas lancei o livro sem os nomes das pessoas, apenas as histórias. Ela moveu dois processos cíveis, que ela perdeu, porque a juíza deferiu a meu favor me dando total liberdsde para falar os nomes porque eu trabalhei com ela, faz parte da minha história”, pontua.

Após os recentes desdobramentos judiciais, Sérgio promete relançar a obra, editada e com “nomes aos bois”. “Pobre Menina Rica” ou “Yes, O Filho Do Rock É Nosso” são novos títulos possíveis para a reedição.