Os jogos olímpicos de inverno já estão ocorrendo em Pequim, e com toda certeza os atletas estão com foco total na competição. Treinos, dietas e uma rotina regrada são pontos fundamentais nesse período. Entretanto, para uma maior assertividade no desempenho físico, muitos esportistas e amantes dos esportes recorrem, também, ao mapeamento genético. Seja profissionalmente ou por hobby, ter um entendimento melhor, mais amplo e profundo do funcionamento do corpo pode ser um grande aliado na hora de montar treinos mais adequados e personalizados, para se obter melhores resultados durante o período de preparação física para competições.

Isso porque o teste de DNA permite analisar alguns genes que podem indicar a predisposição de cada indivíduo para tipos específicos de exercícios físicos. “Nossos genes são capazes de influenciar em todas as características diretamente relacionadas às nossas habilidades, sejam elas esportivas ou não. Enquanto alguns deles facilitam a prática de atividades que exigem força e explosão, como os velocistas e jogadores profissionais de futebol, outros influenciam numa melhor performance em atividades de longa duração, como maratonas. E avaliamos tudo isso no nosso teste”, explica Ricardo di Lazzaro Filho, médico e sócio-fundador da Genera.

No Brasil, esses testes genéticos já são oferecidos por alguns laboratórios, como na Genera, primeiro laboratório brasileiro especializado em genômica pessoal, que oferece os testes de ancestralidade, saúde e bem-estar mais baratos do mundo. Com apenas uma amostra de saliva, o teste é realizado em casa, com um sistema de autocoleta, onde cada pessoa pode fazer sem ter que se locomover a um laboratório. Todos os resultados são disponibilizados de forma online e trazem informações que podem fazer muita diferença no dia a dia e, neste caso, nos treinos físicos.

Uma vez que todos os pontos do DNA contam uma coisa sobre cada pessoa e estão interligados, todos esses aspectos devem ser avaliados. Os genes responsáveis pelo nível de performance atlética, de estresse oxidativo induzido pelo exercício ou pela resistência física, a dificuldade de ganho de massa muscular e a agilidade de resposta a exercícios físicos são alguns desses fatores que são possíveis avaliar através do mapeamento genético.

Além disso, esse tipo de teste é capaz de indicar outros pontos que são fundamentais na preparação de atletas, como o tipo de alimentação e dieta mais adequado para cada um, nível de risco para lesões musculares, nível de dor pós-exercício físico, nível maior ou menor de força muscular e sua resistência e até a predisposição para um Índice de Massa Muscular (IMC) mais ou menos elevado.Tudo isso de acordo com a o DNA.

“É importante deixar claro que a genética não é e não deve ser um fator único considerado quando se fala em desempenho na prática de atividades físicas. Fatores externos como tabagismo, alimentação e doenças respiratórias também são grandes influenciadores. Os testes genéticos são aliados na busca do autoconhecimento e mais um recurso que possibilita o entendimento do próprio corpo por uma leitura funcional do DNA”, conclui.