O esquema de manipulação de apostas no futebol investigado pelo Ministério Público não se limitou apenas ao Brasil. Nas conversas investigadas pelo órgão, divulgadas pelo jornal “O Globo”, aparecem nomes de jogadores brasileiros que atuaram em clubes da MLS no ano passado.

Em mensagens, os apostadores citam os nomes de Zeca, ex-Houston Dynamo e Max Alves, do Colorado Rapids. De acordo com o veículo, Bruno Lopez, que seria o líder da organização criminosa, confirma ter “fechado” com o meia para que o atleta recebesse um cartão amarelo.

– Acabei de fechar esse Max, da Mls rapaziada, ele vem mesclando titular e banco. Mais joga todo todo jogo. Garantiu 200% que entra e ja toma – escreveu Bruno. A partida envolvida teria sido disputada no dia 17 de setembro, e Max recebeu cartão amarelo um minuto após entrar em campo.

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Em outubro, Bruno teria conversado com Zeca e o oferece R$ 70 mil para tomar um cartão amarelo no último jogo da temporada. O lateral, então, afirma que não irá jogar e após Bruno solicitar uma indicação de outro jogador para participar, Zeca responde: “Vou ver e te falo já”.

ESCÂNDALO DE MANIPULAÇÃO NO FUTEBOL
A investigação iniciada pelo Ministério Público de Goiás, denominada Operação Penalidade Máxima, listou pelo menos 13 partidas com suspeita de esquema de manipulação. Segundo o site do órgão, oito jogos seriam da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022, além de um da Série B e quatro em estaduais neste ano.

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Os jogadores acusados são Eduardo Bauermann, do Santos; Gabriel Tota, do Ypiranga; Victor Ramos, da Chapecoense; Igor Cariús, do Sport; Paulo Miranda, do Náutico; Fernando Neto, do São Bernardo; e Matheus Gomes, do Sergipe. Ministro da Justiça, Flávio Dino já determinou intervenção da Polícia Federal no caso.