Por Alexandra Valencia

QUITO (Reuters) – Manifestantes do Equador protestaram nesta terça-feira contra as políticas econômicas do presidente conservador Guillermo Lasso dias depois de ele elevar os preços da gasolina, e estradas foram bloqueadas em algumas partes do país.

Lasso, um ex-banqueiro que tomou posse em maio, descartou na semana passada aumentos incrementais planejados para a gasolina, que foram concebidos para futuramente alinhar o preço aos custos internacionais, depois da pressão de indígenas e de outros grupos.

Ao invés disso, ele optou por elevar o preço da gasolina aditivada para um valor fixo de 2,55 dólares por galão de 4,5 litros e o diesel para 1,90 dólar por galão.

Mas sindicatos e outras organizações querem que Lasso congele o preço da gasolina aditivada, o combustível mais usado do país, e o diesel em taxa mais baixas, além de isentar dos aumentos todos os setores atingidos duramente pela pandemia de Covid-19.

Lasso já está negociando um possível esquema de compensação com os caminhoneiros.

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Os custos da gasolina aumentaram consideravelmente desde que Lenín Moreno, o antecessor de Lasso, adotou remarcações mensais em maio de 2020.

O trânsito da capital Quito estava normal na manhã desta terça-feira. Grandes sindicatos pedem que seus membros participem de uma marcha marcada para as 16h.

Em outras áreas, inclusive na rodovia que liga Quito ao norte do país, setores da estrada foram bloqueados com terra e árvores, e estradas de várias províncias andinas foram fechadas, disse o serviço de emergências ECU 911.

(Reportagem adicional de Tito Correa)

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