O futuro ministro da Saúde, o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), destacou nesta terça-feira, 20, não ser réu em nenhum processo e que, se vier a ser, apresentará suas explicações ao presidente eleito, Jair Bolsonaro.

“Hoje, no Brasil, a gente vive esse drama de dizer que uma pessoa é investigada. Não sou réu. Não tenho ainda condição nem de saber quais são as eventuais culpabilidades impostas a mim. Quando for, e se for o caso, apresento ao presidente (explicações)”, disse ao ser questionado sobre as investigações que envolvem seu nome.

“Estive com o presidente (eleito) antes desse anúncio (de seu nome para o ministério). Levei a ele toda essa situação. Disse a ele que visse com sua equipe. No momento, ele entende que é mais importante contar com essa unidade que a gente pode representar para o setor, com essa experiência”, acrescentou.

Secretário de Saúde de Campo Grande entre 2005 e 2010, Mandetta é investigado por suposta fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois na implementação de um sistema de prontuário eletrônico na cidade.

“Sempre tive muito orgulho desse momento (em que foi secretário). Nunca decretamos um estado de emergência, nunca ‘aditivamos’ nenhum contrato, nunca desabastecemos a rede, batemos todas as metas de desempenho, exigíamos auditorias a cada 15% da execução do projeto”, disse.

De acordo com Mandetta, a oposição “resolveu” fazer as denúncias, o que o fez se sentir “desconfortável”. “Mas uma pessoa pública tem de se submeter a essas situações”, disse ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde a equipe de transição se reúne, após ter sido anunciado como futuro ministro.

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