Mandatários europeus aprovaram, nesta quinta-feira (14), prorrogar por seis meses as sanções econômicas impostas à Rússia por seu papel na crise da Ucrânia, uma decisão que deverá ser aprovada formalmente no Conselho da União Europeia.

“A UE está unida na prorrogação das sanções econômicas impostas à Rússia”, tuitou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, ao fim da discussão dos mandatários a esse respeito, durante a cúpula em Bruxelas.

O bloco decidiu impor essas sanções contra setores energéticos, de defesa e bancos russos pela primeira vez em 31 de julho de 2014, após um avião da Malaysia Airlines ter sido derrubado no leste da Ucrânia.

Os 28 as ampliaram posteriormente e, em meados de março de 2015, decidiram vincular sua duração à aplicação dos acordos de Minsk, que buscam pôr fim ao conflito entre forças leais a Kiev e separatistas pró-russos no leste do país.

Em resposta, Moscou adotou medidas de retorsão contra os agricultores europeus.

A prolongação vigente expirava no final de janeiro. Segundo um porta-voz de Estônia, país que exerce a presidência pro tempore do bloco, a nova extensão de seis meses será aprovada formalmente na semana que vem.

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As sanções econômicas são um dos aspectos das medidas punitivas decididas pela UE para reagir ao papel de Moscou no conflito na Ucrânia, país que anexou em março de 2014 a península da Crimeia, ação que a UE não reconhece e que gera preocupação nos vizinhos da Rússia, como os países bálticos.


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