O curto intervalo de jogos nesta retomada do Campeonato Paulista Sicredi 2021 vem mudando o “modus-operandi” do técnico corintiano na hora de colocar o seu time em campo. A equipe, que nesta sexta (16) enfrenta o São Bento às 20h na Neo Química Arena, vai ser fundamentada em outros elementos que fogem ao tradicional sistema de trabalho. “Temos que ponderar, usar a parte científica, saber quem está em condições de repetir o jogo para escalar o melhor time. A tendência é o rodízio, mas não me preocupo porque vi bom rendimento no jogo de Araraquara.

De fato a maratona que vem atingindo as equipes com vários torneios a disputar obriga um planejamento mais cuidadoso. E o objetivo é um só: não estourar os jogadores. Diante de compromissos seguidos, o comandante foi obrigado a usar os titulares no domingo contra o Guarani e uma equipe reserva diante da Ferroviária na terça. E como essa batida de confrontos vai seguir até o ajuste do calendário, a alternância vai permanecer. “Devemos usar um time agora e outro no domingo (quando volta a campo para enfrentar o Ituano).

Em seu retorno à Arena, nomes importantes como Cassio, Fagner, Fabio Santos estão de volta. Completam o setor defensivo os zagueiros Gil e Bruno Mendez. No meio, a dúvida fica entre Gabriel ou Camacho para auxiliar Cantillo na marcação. Gustavo Mosquito, Vitinho e Rodrigo Varanda ficam encarregados de municiar Cauê na frente. Longe da sua melhor forma, Luan tem poucas chances de entrar como titular.

No Paulista, o Corinthians tem situação tranquila no Grupo A: 14 pontos em sete partidas. Mas diante da oportunidade de fazer dois duelos como mandante, o treinador já passou a seus liderados a importância de um aproveitamento de 100% nos jogos contra o São Bento e o Ituano.

“É importante você poder voltar a jogar em seu estádio. Acho que esse foi o sexto jogo fora de casa e a gente sente falta. É o campo em que estamos acostumados a jogar. Um campo rápido, com a grama boa. Nesses jogos em que atuamos fora, tivemos que nos adaptar.”, afirmou. Nesses seis jogos que o time fez longe de seus domínios, quatro deles foram pelo Estadual (São Caetano, Mirassol, Guarani e Ferroviária) e dois pela Copa do Brasil (Salgueiro-PE e Retrô-PE).

Mas se o Corinthians tem uma posição até confortável no Paulista, o São Bento vive uma situação completamente diferente. Lanterna do Chave B, a equipe de Sorocaba não venceu nenhum compromisso em seis partidas. Até aqui foram três empates e três derrotas. O técnico Edson Vieira deve mexer na equipe. Ruan, Ytalo, Leilson e Geovane Itinga brigam por duas vagas no trio ofensivo. O único garantido na frente é Diego Tavares.

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Diante da fraca campanha, o comandante sorocabano tenta trabalhar a parte psicológica para motivar o time contra o Corinthians. “Sabíamos que seria um torneio complicado, mas temos de manter a motivação diante do Corinthians, que é um adversário altamente qualificado”, afirmou Edson Vieira.

INSATISFAÇÃO – Ainda sem vencer no Campeonato Paulista, o São Bento deve sofrer algumas alterações para encarar o Corinthians. O técnico Edson Vieira está insatisfeito com o poder ofensivo da equipe e não escondeu a possibilidade de fazer mudanças.

O único que parece ser titular absoluto é Diego Tavares. O atacante vem sendo a principal referência no setor ofensivo. As outras duas vagas serão disputadas por quatro jogadores: Ruan, Ytalo, Leilson e Geovane Itinga.

De resto, o time será muito semelhante àquele que ficou no empate sem gols diante do Santo André, na retomada do Paulistão após pausa pelo aumento de número de casos da Covid-19 no Estado de São Paulo e em todo o Brasil.

Edson Vieira optou pelo mistério, mas deverá optar pelos dois primeiros. “Temos que manter a motivação. Sabíamos que seria um torneio complicado. Lógico que merecíamos estar em uma posição melhor, principalmente, pelo o que fizemos no último jogo, mas futebol é assim. É seguir firme e buscar um grande resultado diante do Corinthians, que é uma das equipes mais bem qualificadas da competição”, ressaltou o treinador.

O São Bento é o quarto colocado do Grupo B, com três pontos, em seis jogos realizados. O São Paulo é o líder, com 16, seguido por Ferroviária (dez) e Ponte Preta (quatro). O seu principal objetivo na temporada é evitar a volta para a Série A2.


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