O Manchester City expressou nesta terça-feira seu temor de que “alguém que quer prejudicar” o clube esteja na origem da notícia publicada na imprensa sobre uma possível exclusão da Liga dos Campeões por desrespeito ao fair-play financeiro.

A Uefa poderia recomendar a exclusão do Manchester City da Liga dos Campeões devido às violações das regras do fair-play financeiro por parte do clube, afirmou na segunda-feira o jornal The New York Times em seu site.

O City é alvo de uma nova investigação da Uefa por “várias supostas violações” das regras do fair-play financeiro desde março. Ao mesmo tempo, a Premier League anunciou que está investigando as finanças do atual bicampeão inglês.

O clube afirmou estar cooperando plenamente com “a investigação em andamento” e lembrou “o compromisso da Uefa de 7 de março, quando a entidade europeia explicou que não fará qualquer outro comentário enquanto a investigação seguir”.

“A matéria do The New York Times citando ‘pessoas familiarizadas com o caso’ é extremamente preocupante”, criticou o City, temendo que o processo seja “apresentado de maneira errônea por indivíduos que querem prejudicar a reputação do clube e seus interesses comerciais”.

A decisão da Uefa poderia ser anunciada ainda nesta semana, segundo o jornal americano, que afirma “não estar claro se esta suspensão, se for confirmada, poderia entrar em vigor para a próxima temporada (2019-20) ou para 2020-21”.

O City também teria o direito de apelar de qualquer punição no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).

O clube inglês já havia sido acusado pelo relatório “Football Leaks” de ter recebido 2.7 bilhões de euros de Abu Dhabi em sete anos através de contratos de patrocínio supervalorizados.

Em 2014, o City foi multado por não respeitar as regras do fair-play financeiro e, na temporada seguinte, foi obrigado a contar com um elenco de apenas 21 jogadores, quando normalmente são 25.

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