Depois de Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro, mais um empreiteiro delator da Lava Jato acionou Dias Toffoli no STF pedindo a anulação de todos os atos e decisões de que foi alvo no âmbito da operação.
O nome da vez é Dario Queiroz Galvão Filho, da Galvão Engenharia. Ele fechou uma delação premiada com o Ministério Público Federal em 2017, mas agora diz ter sido alvo de um conluio da força-tarefa da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro.
As alegações estão baseadas em mensagens do Telegram de procuradores e de Moro, hackeadas em 2019 e apreendidas pela Polícia Federal na Operação Spoofing.
Entre os argumentos, os advogados de Queiroz Galvão disseram que o caso dele foi mais um em que a Lava Jato usou prisões preventivas alongadas para obter delações premiadas.
O pedido é para que seja estendida a ele a decisão de Toffoli que anulou de cima a baixo os atos da Lava Jato contra Marcelo Odebrecht. Léo Pinheiro, ex-OAS, também delator, já conseguiu esse benefício, assim como os ex-ministros José Dirceu, Antonio Palocci e Paulo Bernardo, entre outros.