Um mês após prisão preventiva do médico José Adagmar Pereira de Moraes, de 41 anos, outras seis mulheres denunciam o ginecologista de abuso sexual. Com isso, sobe para 16 o número de mulheres que o acusam. As informações são do R7.
As vítimas procuraram a Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) de Suzano, responsável pelas investigações do caso após o caso ter sido veiculado na imprensa.
Moraes é suspeito de ter abusado sexualmente de pelo menos 11 mulheres em São Paulo, e outras cinco em Pernambuco.
As investigações começaram em setembro, quando uma paciente de 23 anos registrou formalmente os abusos que sofreu em uma consulta na zona leste de São Paulo. Depois, outra vítima, de 19 anos, procurou a Delegacia da Mulher de Suzano e a partir deste relato foi pedida a prisão preventiva do ginecologista.
A vítima relata em seu depoimento que Moraes sugeriu que os dois tivessem relações sexuais, inclusive com outros parceiros, para que ela pudesse superar o que ele teria chamado de “problema psicológico e não físico”, quando ela contou a ele, em consulta, alguns sintomas que tinha.
Moraes teria tocado a vítima de maneira abusiva e inapropriada, fato que a motivou a prestar queixa na DDM de Suzano.
Segundo a delegada Silmara Marcelino, da DDM de Suzano, ao pesquisar o nome do médico, o sistema da delegacia detectou que outras cinco vítimas haviam registrado queixa contra ele em Pernambuco. Por isso, ela pediu a prisão do acusado. A Justiça concedeu o pedido e o médico foi preso preventivamente.