João Segall, ROTEIRISTA

João Segall é um jovem escritor, de 23 anos, que assina com O Caseiro seu primeiro roteiro importante.

Por que o cinema de gênero?

Porque é muito interessante trabalhar com códigos já estabelecidos e tentar algo novo. Hollywood faz isso muito bem. Ninguém reinventa, como eles, os códigos que já dominam. Respeito as tentativas de outros roteiristas e diretores, o terror cantado e dançado etc e tal, mas, no nosso caso, seguimos outro caminho. Fomos fiéis a certos códigos, só diferimos por incorporar elementos brasileiros, que estão no nosso imaginário, como o espiritismo.

Vocês já pensavam nos sustos ao escrever?

O que a gente pensava era nos personagens. O espectador pode nem se dar conta, mas a gente pensou muito cada personagem. Construiu uma vida para cada um deles. A Gabi, a irmã do meio, foi bastante pensada. O aluno de Bruno Garcia.

Nesse sentido, as duas meninas são muito interessantes…

…Não digo que o filme seja perfeito, porque não é, mas estamos orgulhosos de muita coisa. Sei que não vai ser muita gente a rever o filme, mas quem fizer isso vai ver que colocamos muitas pistas antecipando o desfecho. De primeira, pode-se perder, mas na revisão aparece.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.