Pelo menos mil pessoas seguem desaparecidas depois do incêndio florestal do Havaí, cujo número oficial de mortos subiu de 53 para 55, segundo o governador, Josh Green. O político também ressaltou que não é possível saber se as pessoas desaparecidas estão vivas por conta da dificuldade de comunicação no Estado, pela falta de energia, internet e rádio.

O fogo se alastrou pela ilha de Maui no dia 8 de agosto, destruindo carros, casas e prédios históricos da cidade de Lahaina. O incêndio se tornou o mais fatal dos Estados Unidos nos últimos 100 anos.

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Apesar de a lista de desaparecidos indicar um número alto, as autoridades admitem que os dados podem estar inflados, já que alguns registros estão incompletos. Alguns relatórios também podem estar duplicados.

O chefe da polícia de Maui, John Pelletier, disse que a devastação na ilha foi tão grande que as autoridades não garantem que poderão encontrar os restos mortais de todas as vítimas que morreram.

Os incêndios consumiram mais de 800 hectares de terra em duas ilhas e forçaram a evacuação de milhares de pessoas, algumas das quais tiveram que se lançar na água para se proteger das chamas.

A polícia também evitou dar uma estimativa do número total de mortos. Também não há um prazo para a confirmação dos dados de todos os desaparecidos.

Durante coletiva de imprensa na terça-feira (22), as autoridades do Havai pediram para que os moradores enviassem amostras de DNA para ajudar a identificar os corpos das vítimas que foram localizados entre as cinzas.