Mais de 40 incêndios florestais permaneciam ativos e provocando destruição nesta quarta-feira (18) no norte e centro de Portugal, cenário há vários dias de uma onda de incêndios alimentados pelo calor e o vento que provocaram sete mortes.

A Proteção Civil registrou 42 focos ativos. Mais de 3.900 bombeiros e mais de mil veículos foram mobilizados para o combate às chamas.

As autoridades determinaram a saída de mais moradores da área de Gondomar, na região do Porto, durante a madrugada.

Os bombeiros descreveram uma situação “fora de controle” em Arouca, no distrito de Aveiro, também no norte, a área mais afetada pelas chamas.

Nesta região, as chamas destruíram quase 20 mil hectares de vegetação desde segunda-feira, segundo o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), que também registrou mais 15 incêndios que superaram o limite de mil hectares consumidos esta semana no restante do país.

Na região de Aveiro, várias frentes de um total de quatro incêndios com um perímetro de 100 quilômetros estavam prestes a ser controladas, informaram as autoridades na noite de terça-feira.

Três bombeiros faleceram na terça-feira, bloqueados entre chamas perto de Tabua, na região Coimbra, centro do país.

As outras vítimas são um brasileiro 28 anos, funcionário de uma empresa florestal que morreu carbonizado na segunda-feira quando tentava recuperar algumas ferramentas, duas pessoas que sofreram ataques cardíacos e um bombeiro voluntário que morreu no domingo de maneira súbita durante uma operação.

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