Mais de 240 solicitantes de asilo que vivem no acampamento provisório montado pelas autoridades gregas na ilha de Lesbos após o incêndio do centro de recepção de migrantes de Moria, deram positivo para o coronavírus, anunciou a agência de saúde pública Eody, nesta segunda-feira (21).

Um total de “243 novas infecções foram descobertas” entre as 7.000 pessoas que foram submetidas a um teste de diagnóstico, disse a agência em um comunicado.

No entanto, os testes de 120 policiais e 40 pessoas que trabalham no acampamento deram todos negativo, de acordo com as mesmas fontes.

Segundo as autoridades, as barracas deste novo acampamento já hospedam a maioria dos 12.700 solicitantes de asilo deixados a céu aberto após o incêndio que devastou Moria, o maior acampamento de refugiados da Europa, localizado a apenas alguns quilômetros.

Depois de fugir das chamas, esses migrantes sobreviveram sem um teto durante dias. Dormiam nas estradas, em estacionamentos ou inclusive no cemitério.

Relutantes por medo de serem colocados em um novo Moria, os solicitantes de asilo acabaram por aceitar entrar neste novo acampamento enquanto aguardam o andamento de seus processos.

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Seis jovens migrantes afegãos foram acusados de ter provocado o incêndio.

Os campos de migrantes da Grécia devem respeitar um confinamento desde março devido aos casos de coronavírus. No entanto, o restante do país começou a levantar as restrições em maio.


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