Mais de 1.100 mortes podem ser atribuídas à onda de calor de 16 dias que acaba de terminar na Espanha, de acordo com estimativas do Instituto de Saúde Carlos III (ISCIII).
O número exato de mortes atribuíveis à onda de calor, que durou de 3 a 18 de agosto, é de 1.149, segundo o sistema “MoMo” do ISCIII, que estuda as variações na mortalidade geral diária em comparação com o que seria esperado com base em dados históricos.
As estimativas listam fatores externos que podem explicar essa diferença. Esses fatores incluem, em particular, as temperaturas relatadas pela Agência Estatal de Meteorologia (Aemet).
O sistema não pode estabelecer uma causalidade absoluta entre as mortes registradas e as condições climáticas, mas os números constituem a melhor estimativa do número de mortes nas quais a onda de calor pode ter sido o fator decisivo.
Em julho, o MoMo já havia atribuído cerca de 1.060 mortes ao calor, um aumento de mais de 50% em relação a julho de 2024.
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