Guardas femininas da maior prisão do Reino Unido foram demitidas após autoridades descobriram que elas mantinham relações sexuais com os detentos.
Segundo o jornal britânico Mirror, recentemente, 18 funcionárias foram descobertas. Uma delas teria aceitado 150 libras (cerca de R$ 941) para contrabandear um celular para um detento, e a partir de então eles começaram a trocar fotos de cunho sexual. Ela se declarou culpada e foi condenada a oito meses de prisão.
Outras duas guardas também foram presas depois de se envolverem com os presos. Uma chegou a ter relacionamento sexual com traficante de drogas condenado a oito anos de prisão por causar uma morte ao dirigir perigosamente.
“Os funcionários recrutados não têm entrevistas cara a cara, tudo é feito no Zoom. Muitas pessoas que conseguem esses empregos não têm experiência de vida suficiente e são suscetíveis ao condicionamento dos prisioneiros”, alertou o presidente da Prison Officers’ Association ao tabloide.
Já chega a 31 o número de policiais femininas na Inglaterra e no País de Gales demitidas por conduta inadequada desde 2019, de acordo com o Ministério da Justiça. Há, inclusive, o caso de uma policial que teve um bebê com um presidiário, segundo o Mirror.