O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não quis entrar em detalhes sobre o aumento do fundo eleitoral proposto pelo relator do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020, deputado Domingos Neto (PSD-CE), de destinar R$ 3,8 bilhões.

“Ainda não olhei (o relatório), vou avaliar junto com ele, depois dou a minha opinião. Essa questão do fundo é muito sensível, então qualquer valor, mesmo o valor da eleição passada, ainda mais um valor maior, precisa ser muito bem justificado para a sociedade”, disse Maia. “Todo mundo sabe que a democracia, a eleição precisa ser financiada e financiamento privado está vedado. Então precisa se construir no financiamento público”, afirmou.

O valor do relator é R$ 1,8 bilhão superior à proposta encaminhada pelo governo, que foi de R$ 2 bilhões. O aumento de aproximadamente 120% do montante desembolsado nas eleições do ano passado, quando os partidos receberam R$ 1,7 bilhão da União, foi objeto de acordo entre quase todos os partidos da Câmara dos Deputados. Apenas Cidadania, Novo, Rede, Podemos e PSOL se posicionaram contra o aumento.


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