São Paulo, 07/07 – A China questionou o Brasil na última semana sobre o motivo que levou os Estados Unidos a suspenderem a importação da carne bovina in natura brasileira. A informação é do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, relatada nesta sexta-feira, 7, a jornalistas, em São Paulo. Maggi disse que considera este questionamento algo natural no mercado. “Precisamos explicar o procedimento”, afirmou.

A China devolveu ao Brasil em maio, ou eliminou logo após o desembarque, um volume de carne três vezes maior que o registrado em abril, mostram dados divulgados pela Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena chinesa (AQSIQ) e compilados pelo Broadcast Agro.

A autoridade asiática devolveu 268,8 toneladas de proteína de frango e destruiu 81,4 toneladas de carne bovina e de frango importadas do Brasil ao longo do mês de maio, num total de 350,2 toneladas. Já em abril, foram 81,6 toneladas de carne de frango e bovina devolvidas e 25,9 toneladas destruídas, totalizando 107,5 toneladas.

Em relação aos meses de janeiro, fevereiro e março não constam rejeições chinesas para as carnes oriundas do Brasil nos relatórios da AQSIQ. Os motivos apontados nos relatórios da agência vão desde rotulagem não adequada a produtos que não passaram pela inspeção, sem mais detalhes.