Cuidar dos filhos e cuidar de si mesma parece uma missão impossível para mães com bebês pequenos, principalmente quando a fase de introdução alimentar se aproxima.
Conheça o guia de alimentação ideal para seu filho!
Essa é a hora que a ansiedade e a tensão das mães vão na lua. Para tentar acalmar as mães e ajudá-las a não passarem por esse momento sozinhas e confusas, pedimos algumas dicas para a Gabriela Kapim, nutricionista e apresentadora do programa “Socorro! Meu Filho Come Mal”, do canal GNT, e aí vão elas.
1. Divisão de tarefas e responsabilidades entre pai e mãe. Cuidar de um bebê requer muita energia, atenção e trabalho: acordar cedo, amamentar, dormir tarde (quando dorme), dar banho, amamentar, levar no parquinho, ir ao pediatra, amamentar, colocar para dormir … Sem falar nas tarefas da casa: lavar, passar, cozinhar, arrumar, fazer compras… A divisão das tarefas e responsabilidades para com o bebê e o ambiente familiar, deve ser conversada e acertada entre os pais para que ambos tenham tempo de descanso e recuperação.
2. Rede de Apoio – Uma rede de apoio pode ser criada a partir de pessoas próximas que participem direta ou indiretamente da dinâmica familiar, pais, amigos, padrinhos, vizinhos, ou até mesmo grupos das redes sociais. A rede de apoio não substitui a criação do pai e mãe, como o próprio nome diz, ela apoia, dar suporte no que for preciso: lavar a louça, preparar uma comida, ficar um pouco com o bebê para que a mãe possa ter um banho mais tranquilo e/ou um almoço onde ela não precise engolir a comida, ou mesmo ter um momento de pausa e silêncio, sozinha.
3. Autocuidado – Cuide-se! Se você está se sentindo exausta e não consegue imaginar um tempo para cuidar se si. Saiba que isso não é um sentimento único seu, muitas mulheres imbuídas das responsabilidades da maternidade esquecem de se cuidar. Por isso, as duas primeiras dicas existem, para as mães encontrarem um momento para si. Quando uma mãe se cuida ela ensina seu filho a se cuidar também.
4. Rotina – A rotina traz segurança para os bebês. Entenda a rotina como um acontecimento após o outro, e não a hora do relógio, os bebê não usam relógio. No momento de iniciar a alimentação do bebê, inclua as refeições dentro dessa rotina com as adaptações necessárias para que isso aconteça de forma lenta e gradual.
5. Informações de Qualidade – Hoje em dia, o que não falta é post, blogs, e conteúdo sobre introdução alimentar na internet, mas será que é possível confiar em todo esse conteúdo. Busque informação de qualidade com referência. Procure um profissional especializado no momento de iniciar a alimentação do seu bebê, essa é a melhor forma de garantir que modismo nenhum vai determinar sua conduta em relação a alimentação de seu bebê.
6. Planejamento – Por mais que nem sempre as coisas aconteçam como o planejado, ter um planejamento ajuda muito a fazer as coisas acontecerem de algum jeito. Tenha um cardápio equilibrado, simples e prático, e uma lista de compras completa, para garantir a dispensa cheia. Desse jeito não tem como não ficar mais tranquila para iniciar a introdução alimentar para seu bebê.
7. Alimentos da safra, se possível orgânicos. Os alimentos que estão na safra são mais saborosos, nutritivos e mais baratos. Os alimentos orgânicos, nem sempre são mais baratos, mas as vantagens deles para a formação do bebê são enormes, visto que eles são livres de venenos. Procure perto de você feiras de produtores locais ou redes de distribuição orgânicas, geralmente desta forma você consegue produtos de ótima qualidade com um custo muito menor do que nos mercados.
8. Ambiente Confortável – A partir do momento que dominamos o fogo e pudemos estar sentados em volta da fogueira esperando a carne assar, pudemos nos desenvolver como sociedade. E continua sendo assim, em volta da mesa num almoço de negócios, num jantar de noivado, na beira da churrasqueira, ou todo mundo apertadinho na cozinha fazendo o almoço de domingo. A mesa deve ser um ambiente confortável e atrativo, onde o bebê se sente acolhido e bem recebido.
9. Expectativa X Realidade – Muita expectativa, geralmente traz muita frustração. Entender as reais possibilidades e se adaptar a essa realidade é a chave para se trabalhar bem com bom senso. Evite ficar comparando seu bebê com o primo, com o colega da pracinha, assim como você com sua prima e sua vizinha. Cada mãe e filho, tem sua história, valorize sua realidade e trabalhe com ela a seu favor.
10. Resultado imediato – Educar dá trabalho e leva muito tempo para se observar os resultados, a busca por resultados imediatos pode trazer mais transtorno do que solução. Diante deste entendimento construa uma relação leve e suave com seu filho para que ele continue por perto e você possa apoiá-lo sempre.