Uma mãe de 35 anos foi acusada de negligência após seu filho se afogar no parque aquático Camp Cohen Water Park, localizado em El Paso, nos Estados Unidos, enquanto ela “passava horas olhando para o celular e cantando músicas”, como dizem as autoridades. Anthony Leo Malave, de 3 anos, teria ficado sem ar depois de entrar em uma área da piscina com mais de um metro de profundidade.

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Resumo:

  • De acordo com testemunhas, a mulher tirava fotos e cantava olhando para o celular sete minutos antes do menino ser retirado da água;
  • A defesa processou a cidade de El Paso e exigiu indenização por conta dos salva-vidas supostamente agirem de forma ineficiente;
  • O procurador do caso declarou que as equipes de resgate do local não são babás, mas sim, o último recurso utilizado.

Jessica Weaver, a responsável pelo menino, foi presa no dia 30 de agosto em Indiana, estado de onde ela é originalmente, mas pagou fiança de 100 mil dólares (cerca de R$517.310) e foi liberada. A mulher foi descrita por testemunhas como “imprudente e desatenta”, já que Anthony também não usava um colete salva-vidas, item que estava à disposição do estabelecimento.

No parque aquático, também eram bem claras as placas que mostravam que crianças de até 6 anos de idade deveriam estar sempre acompanhadas por adultos em todos os momentos e sempre ao alcance dos braços.

Uma testemunha disse à polícia de El Paso que Jessica nunca olhava para cima durante o período de uma hora à beira da piscina, sempre tendo seu foco no celular. Outras pessoas relataram que a mulher estava tirando fotos e cantando músicas, quase sete minutos antes de Anthony ser retirado da água.

A defesa de Jessica Weaver declarou que a mulher está sendo culpada injustamente pela morte do filho, e que exigiu uma indenização de um milhão de dólares (cerca de R$ 5 milhões) contra a cidade de El Paso.

O argumento é de que os salva-vidas teriam sido ineficientes e também culpam o local pela destruição das imagens das câmeras de segurança do dia do afogamento. Além de que, a empresa responsável pela organização do parque já possui outros processos por homicídio culposo.

O procurador Bill Hicks declara que acredita que a mãe foi desatenta em relação à criança. E rebate o que foi citado pela defesa da mulher. “Um salva-vidas não é uma babá. Eles são o último recurso para salvar uma vida”, disse em entrevista ao canal KFOX-TV.