Mãe do ator Paulo Gustavo, Déa Lúcia voltou a falar sobre a morte do filho, que faleceu em maio de 2021, aos 42 anos, vítima de complicações da Covid-19. Na última terça-feira (09), durante participação no podcast ‘Quem Pode, Pod‘, contou que está morando em um apartamento que pertencia ao ator.
“Você já viu uma pessoa de 39 anos fazer um testamento. É incrível. Ele deixou esse apartamento pra mim e para o pai. O mesmo apartamento. Era pra gente vender e levar um dinheiro”, disse.
Além disso, Déa Lúcia também comentou sobre a dor do luto: “Quando as pessoas me falam que eu tenho força, respondo que não tenho força. Eu tenho fé. A fé é que me ajuda a ficar em pé e no meu trabalho”.
“O meu trabalho não é só no Luciano [no ‘Domingão com Huck’]. Mas o trabalho em casa, o fato de eu ir no mercado. Sou a gestora da minha família, vejo meus netos. Eu sofro”, completou.
Durante a entrevista, Dona Déa Lúcia também refletiu sobre a dor de perder um filho. “Quem disse que a lei natural é o mais velho morrer? Não tem isso, não está escrito isso. É difícil. A maior perda é de uma mãe perder um filho. Mas quem disse que eu teria que ir na frente? Eu gostaria. Se perguntassem para mim: ‘ele ou a senhora?’. Eu, com certeza. Até porque, ele tinha uma alegria de viver”, acrescentou.
Ao longo do bate-papo com Fernanda Paes Leme e Giovanna Ewbank, apresentadoras do podcast, a mãe de Paulo Gustavo também detalhou que a irmã do humorista, Juliana Amaral, ainda sofre muito com a morte do artista e conta com a ajuda do ator Marcos Majella para sair de casa.
“Só quem consegue tirar ela [Juliana] de casa é o Marquinhos [Majella] por causa do trabalho. Eles eram muito unidos. Então, ficou o Marquinhos para segurar essa onda dela. Onde ele chama, ela vai”, finalizou.